Fertilização in vitro (FIV)
A fertilização in vitro (FIV) é o tratamento que revolucionou a Medicina Reprodutiva e a Medicina como um todo.
Desde o nascimento de Louise Brown, a primeira criança nascida pela técnica da FIV em 1978 na Inglaterra, já existem mais de 8 milhões de pessoas no mundo nascidas por este tratamento.
Considerado um tratamento de alta complexidade, em que as chances de gestação giram em torno de 40 a 50%, a FIV designa o procedimento projetado para superar a infertilidade e gerar uma gravidez como resultado direto da manipulação dos gametas em laboratório. Inicialmente desenvolvida para o tratamento de mulheres com doença tubária, atualmente possui diversas indicações:
- Fator tubário;
- Endometriose;
- Fator masculino moderado/grave;
- Baixa reserva ovariana ou falência ovariana (com emprego de óvulos doados);
- Fator uterino (tratamento com útero de substituição);
- Infertilidade sem causa aparente e de longa data;
- Falha de tratamentos de baixa complexidade para infertilidade;
- Tratamentos em casais homoafetivos, em que serão usados gametas doados;
- Utilização de gametas criopreservados, como pacientes que realizaram congelamento de óvulos (por antecedente de câncer, por exemplo);
- Doenças genéticas que necessitam da realização da biópsia embrionária pré-implantacional;
Um ciclo de FIV ocorre ao longo do intervalo de duas a três semanas e compreende as seguintes etapas:
- Indução da ovulação e aspiração folicular: a indução tem uma duração média de 10 dias, e utilizamos medicações indutoras injetáveis (subcutâneas) ou orais. Após o crescimento folicular ideal, é feita a aspiração folicular, no laboratório, sob sedação venosa, por via transvaginal.
- Preparo do sêmen: no mesmo dia da aspiração folicular, o parceiro faz a coleta seminal, por masturbação, também no laboratório. Após a coleta, é feito um preparo seminal.
- Fertilização: A terceira etapa do tratamento consiste no processo de fertilização in si, onde os óvulos serão finalmente fertilizados pelos espermatozoides, através de duas técnicas: FIV clássica ou ICSI.
- Cultivo e transferência embrionária. Após a fertilização, os embriões ficam em cultivo, dentro do laboratório, em incubadoras específicas. Após três ou cinco dias de cultivo, podem ser finalmente transferidos ao útero materno, ou podem ser congelados para utilização posterior (se necessário). É importante frisar que o congelamento do embrião é seguro e não interfere em nada as taxas de sucesso em futuras transferências embrionárias. O procedimento da transferência embrionária é feito também no laboratório, por via vaginal guiado por ultrassom pélvico, com a paciente acordada (raros casos necessitam de sedação) pois trata-se de um procedimento indolor. Através de um cateter, o embrião é injetado dentro da cavidade endometrial. O exame de BHCG é colhido após 10 dias da transferência embrionária.
- Suporte hormonal de fase lútea: após a aspiração dos óvulos e até aproximadamente as 10 semanas de gestação, a paciente é mantida com um suporte hormonal de progesterona.
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