Inseminação artificial intrauterina

A inseminação artificial intrauterina (IIU) também é considerada um tratamento para infertilidade de baixa complexidade. Consiste em uma leve indução da ovulação com drogas indutoras, com acompanhamento ultrassonográfico desta indução (ultrassons transvaginais seriados), e quando a mulher estiver prestes a ovular, o sêmen do marido é injetado dentro do seu útero, após um preparo seminal.

Neste tratamento, o encontro do óvulo e do espermatozoide, ou seja, a fertilização, se dá de maneira natural, dentro das trompas uterinas in vivo. Portanto, para o sucesso deste tratamento também é obrigatório que a mulher tenha trompas uterinas pérvias e funcionantes, e que o sêmen do marido seja normal, ou tenha alterações muito leves. Algumas indicações de IIU são:

• Fator masculino leve;
• Fator cervical;
• Problemas psicológicos ou físicos que impeçam a relação sexual (como vaginismo, problemas de ejaculação, problemas neurológicos);
• ISCA (infertilidade sem causa aparente), desde que a mulher seja jovem (menos de 38 anos), sem outros fatores associados, e com tempo de infertilidade inferior a 5 anos.
  Quando bem indicada, a chance de engravidar por IIU gira em torno de 20%.

O tempo de infertilidade do casal deve ser levado em consideração quando se indica o tratamento com IIU. A chance de gravidez com a IIU é negativamente influenciada pela duração da infertilidade.